quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Novo tremor em Montes Claros (MG)


A cidade registrou três tremores, durante a madrugada desta quarta-feira (19/12/2012), em um intervalo de uma hora. O primeiro chegou a 3,6 na escala Richter, o segundo, 3,5.Um dos tremores de terra que atingiu Montes Claros, na região norte de Minas Gerais, atingiu 3,6 na escala Richter, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O instituto calculou a intensidade dos abalos que assustaram a população e fizeram moradores deixarem suas casas com medo de desabamentos. Essa foi a segunda vez no ano pois em maio a terra tremeu pela primeira vez.
Veja a reportagem abaixo:



Royalties do petróleo no Brasil

Você sabe o que são royalties? Se não, veja a reportagem especial do Jornal da Cultura sobre o assunto:


Dilma veta parte da Lei dos Royalties

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30/11/2012), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.
Leia a reportagem completa do portal G1 sobre o veto da presidente Dilma no link abaixo:
Se preferir, veja o vídeo abaixo:
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domingo, 9 de dezembro de 2012

Egito anuncia cessar-fogo entre Israel e Hamas na Palestina

21/11/2012


Representantes do governo de Israel e do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, chegaram a um acordo para instaurar um cessar-fogo na região às 19h GMT (21h em Jerusalém e 17h em Brasília) desta quarta-feira, anunciou o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr. A informação, divulgada pela agência AFP, se segue a um dia de negociações que terminaram sem acordo entre ambas as partes para suspender as agressões mútuas que já deixaram pelo menos 152 mortos (147 palestinos e 5 israelenses).
Os esforços do Egito para obter uma trégua permitiram "um acordo sobre um cessar-fogo", disse o chanceler egípcio durante coletiva de imprensa com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. O Egito foi, até agora, o principal mediador das partes israelense e árabe. Estados Unidos e Turquia também enviaram representantes, bem como as organizações internacionais ONU e Liga Árabe.
"Os Estados Unidos comemoram o acordo de hoje sobre um cessar fogo", declarou Clinton. "Nos próximos dias, os Estados Unidos trabalharão com seus aliados na região para consolidar este progresso", acrescentou. "Esse é um momento crítico para a região. O novo governo do Egito está assumindo a responsabilidade e a liderança que há muito tem feito deste país uma pedra angular para a estabilidade regional e a paz", disse.
O presidente americano, Barack Obama, elogiou aquilo que considera serem os "esforços" de Israel pela trégua. "O presidente expressou sua satisfação em relação aos esforços realizados pelo primeiro-ministro por um cessar-fogo durável e por uma solução a longo prazo, em cooperação com o novo governo egípcio", informou o Poder Executivo americano. Em conversa com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, também "reafirmou a estreita aliança entre EUA e Egito e deu as boas-vindas ao compromisso de Mursi pela segurança regional".
Por meio de nota, o governo israelense disse que relatou as tratativas ao governo americano. O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, "falou rapidamente com o presidente Barack Obama e concordou com sua recomendação de dar uma chance à proposta de cessar-fogo egípcia, e desta forma fornece uma oportunidade para estabilizar a situação e acalmá-la antes que mais ações fortes sejam necessárias", disse a nota de Tel Aviv.


Israel mata líder militar do Hamas em ataque na Faixa de Gaza

14/11/2012
GAZA - O líder militar do movimento palestino Hamas, Ahmed Jaabari, foi morto nesta quarta-feira, 14, na Faixa de Gaza após um ataque israelense contra o veículo em que estava, de acordo com o grupo, que domina o território. Segundo a AFP, o Hamas disse que Israel "abriu as portas do inferno" com o ataque.
Jaabari ocupava o topo de lista de "mais procurados" de Israel desde a guerra entre o país e o Hamas no final de 2008. Segundo o Hamas, Jaabari dirigia as Brigadas Izz el-Deen Al-Qassam, braço armado da organização, e morreu ao lado de outra pessoa. Os dois estavam no carro atingido por um míssil.
Israel confirmou ter realizado o ataque e justificou a morte de Jaabari pela "atividade terrorista que conduziu ao longo de uma década". A porta-voz do Exército israelense, Avital Leibovitch, disse que o ataque é o início de uma operação maior para atingir radicais palestinos.
Nos últimos dias, autoridades israelenses discutiram a retomada da política de "assassinatos seletivos" de líderes do Hamas, uma polêmica onda de execuções extrajudiciais em meio aos persistentes disparos de foguetes de militantes palestinos contra o sul de Israel.
Pelo menos outros cinco palestinos morreram após a série de 15 ataques israelenses.


Veja abaixo a morte do líder militar do Hamas:






segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Assembleia-Geral da ONU reconhece Palestina como Estado observador

Gustavo Chacra, correspondente / Nova York - O Estado de S. Paulo
29/11/2012
Em uma decisão histórica, a Assembleia-Geral das Nações Unidas reconheceu ontem a Palestina - nas fronteiras pré-1967 e com capital em Jerusalém Oriental - como Estado observador da ONU. Foram 138 votos a favor da proposta apresentada pelo presidente Mahmoud Abbas, 9 contra e 41 abstenções.
A aprovação ocorreu no dia do aniversário de 65 anos da Partilha, que previa a criação de uma nação judaica e ao lado de uma árabe na região da Palestina histórica. A decisão de ontem não significa a independência da Palestina. Ramallah, entretanto, poderá ingressar em uma série de agências e órgãos ligados à ONU, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), no qual poderá acusar autoridades israelenses.
A decisão em Nova York foi comemorada na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a votação "não muda nada". Ele qualificou o discurso de Abbas de "propaganda mentirosa".
O texto dos palestinos pedindo o reconhecimento afirma o "compromisso em uma resolução permanente do conflito com base em dois Estados, vivendo lado a lado em paz e segurança". A liderança palestina acrescentou estar "comprometida com negociações para o status final de Jerusalém, refugiados palestinos, assentamentos, fronteiras, segurança e água".
Israel e os EUA estiveram entre os poucos países que se posicionaram contra a elevação do status da Palestina, que até ontem era apenas uma "entidade" observadora na Nações Unidas. A partir de agora, está no mesmo patamar do Vaticano e da Suíça até 2002, quando o país europeu optou por se tornar membro pleno.
As principais potências emergentes, como Brasil, China, Índia, Rússia e Turquia, assim como algumas europeias, como a França e a Espanha, votaram em favor do reconhecimento da Palestina como Estado observador.
No ano passado, Abbas começou a sua ofensiva na ONU ao tentar se tornar um membro pleno da entidade. O problema é que esse status exige aprovação também do Conselho de Segurança, no qual os EUA anteciparam que usariam o poder de veto. A ideia não foi adiante.
Diante desse cenário, o líder palestino decidiu optar apenas pela categoria de Estado observador, a qual poderia ser alcançada com uma maioria simples na Assembleia-Geral.
Para os EUA e Israel, a iniciativa palestina na ONU é um ato unilateral e viola os Acordos de Oslo. Os dois governos insistem que não são contra o reconhecimento da Palestina, mas esta deve ser criada por meio de negociações bilaterais.
"Uma resolução desafortunada e contraproducente colocou mais obstáculos no caminho da paz", disse após a votação a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Não houve praticamente diálogo entre israelenses e palestinos durante os quatro anos do governo Obama.
Alguns países europeus, incluindo a França, surpreenderam ao anunciar nos últimos dias que votariam em favor dos palestinos. Com o aumento da popularidade do Hamas desde a guerra na Faixa de Gaza, os franceses e outros europeus avaliaram como necessário o fortalecimento de Abbas, da Fatah, com a votação na Assembleia-Geral.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,assembleia-geral-da-onu-reconhece-palestina-como-estado-observador-,967164,0.htm




terça-feira, 27 de novembro de 2012

Atrasos na obra de transposição das águas do rio São Francisco

Nos meses de fevereiro e novembro o Jornal Nacional mostrou reportagens retratando o atraso na obra de transposição do rio São Francisco que, inicialmente, deveria ser concluída neste ano. O que chama a atenção na primeira reportagem é o fato das construtoras atrasarem o plano de execução da obra, principalmente no eixo norte, enquanto o exército brasileiro está terminando de construir a parte que lhe foi responsabilizada.



No dia 26/11, o Jornal Nacional o pronunciamento da ministra do Planejamento, Miriam Belchior sobre o atraso nas obras. Segundo ela, o término está previsto para o final de 2015.


Novo presidente chinês

Neste mês de novembro, o Partido Comunista Chinês escolheu o novo presidente do país, Xi Jinping, que tentará melhorar o nível de vida do povo e diminuir a corrupção no país. Veja as reportagens abaixo:



Furacão Sandy

No final de outubro deste ano o furacão Sandy provocou muitos estragos e matou 16 pessoas na costa leste dos EUA. A primeira reportagem mostra os seus efeitos e a segunda explica como se forma um furacão.



Novo Código Florestal

O Congresso Nacional, nos últimos dois anos, debateu a reformulação do código florestal. Há uma polêmica sobre sua reestruturação. Acompanhe abaixo algumas reportagens sobre o assunto.




No vídeo abaixo há uma reportagem muito boa sobre a história da reformulação do código florestal feita pela TV Cultura. Vale a pena conferir.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Desmatamento no Brasil

Reportagens sobre o desmatamento na Amazônia.




Problemas ambientais urbanos

Vários problemas ambientais urbanos demandam atenção dos poderes públicos, desde a coleta e tratamento do lixo até as condições da temperatura da cidade.
Destaquei algumas reportagens que tratam de alguns problemas ambientais em nossas cidades.

Ilhas de Calor

Inversão Térmica

Chuva Ácida

 
Chorume

sábado, 20 de outubro de 2012

Cuba deixará de exigir dos cubanos visto de saída do país


Guilherme Russo, O Estado de S. Paulo - O Estado de S.Paulo
17/10/2012

HAVANA - Cuba anunciou na terça-feira, 16, que em 14 de janeiro de 2013 eliminará restrições para que seus cidadãos deixem o país. Publicado na Gazeta Oficial, o Decreto 302 suspende da Lei de Migração a necessidade da permissão de saída - atualmente concedida pelo governo após análise de cada pedido -, obtida depois da apresentação da chamada carta-convite, que os cubanos conseguem com estrangeiros e apresentam à autoridades para viajar para o exterior.
A nova legislação ainda garante às autoridades da ilha o direito de restringir a concessão de passaportes - cujo preço da emissão deverá dobrar, para cerca de US$ 100 - e a própria saída dos habitantes do país. A medida foi duramente criticada pela dissidência cubana, pois, segundo os opositores, não implicará nenhuma mudança prática em relação à política migratória anterior (mais informações nesta página).
O advogado dissidente René Gómez viu como "positiva" a anulação da necessidade da carta-convite - pela qual estrangeiros costumam cobrar até US$ 190. Pela permissão de viagem, chamada de "carta branca" na ilha, as autoridades cobram US$ 150. "Ficou mais barato sair. Contudo, as restrições continuam."
Segundo os Artigos 23 e 25 da nova lei, "quando razões de defesa e segurança nacional assim aconselhem", os cubanos ainda poderão ser impedidos de obter passaportes e proibidos de deixar a ilha - o que abre precedente para que qualquer pessoa seja impedida de sair do país. "Quando outras razões de interesse público o determinarem", as autoridades também poderão restringir a saída de Cuba.
Havana afirmou que "somente se exigirá a apresentação do passaporte atualizado e o visto do país de destino".
Médicos, esportistas e pesquisadores - profissionais que muitas vezes fogem do país ao deixar a ilha ou conseguem viver em outras nações com permissão oficial de Havana - precisarão da "autorização estabelecida, em virtude das normas dirigidas para preservar a força de trabalho qualificada para o desenvolvimento econômico, social e técnico-científico, assim como para segurança e proteção da informação oficial", afirma o decreto.
Havana, que culpa os EUA pelo "roubo de cérebros", restringiu viagens ao exterior em 1961, para deter emigrações ocorridas após a Revolução Cubana. A nova lei - uma das medidas mais esperadas desde que Raúl Castro começou a aplicar mudanças socioeconômicas na ilha, no fim de 2010 - ainda estendeu de 11 para 24 meses o tempo que os cubanos podem permanecer fora do país sem perder o direitos à residência.
Com Reuters

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Taxa de natalidade cai e população brasileira deve parar de crescer


PEDRO SOARES
DO RIO
11/10/2012 - 15h36
Diante de uma taxa de natalidade de apenas 1,7% (comparável a países como França e Reino Unido), o Brasil caminha rapidamente para uma estagnação de sua população. O Ipea projeta 200 milhões de pessoas em 2020. Vinte anos mais tarde, em 2040, esse número crescerá em apenas 4 milhões, prevê o instituto ligado à Presidência da República.
Segundo dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), viviam no país 195,2 milhões de pessoas em 2011. "O germe do declínio populacional já está instalado no país, que são as baixas taxas de fecundidade e o reduzido crescimento da população", disse Ana Amélia Camarano, demógrafa do Ipea.
Para a pesquisadora, o aumento populacional atual de apenas 0,7% ao ano e a menor natalidade --que deve chegar a 1 filho por mulher em 2030-- fazem o país migrar de uma "explosão de população" no passado para uma "implosão de população" no futuro próximo, acompanhada do envelhecimento da estrutura etária do país.
Um dos problemas da estrutura etária envelhecida é que a força de trabalho também recua, reduzindo a capacidade produtiva do país. "Há apenas 20 anos ainda falávamos em explosão populacional. O problema agora é outro. A questão é como prover saúde e condições de autonomia a uma população cada vez mais envelhecida", afirmou a demógrafa.
De acordo com Camarano, as mulheres brasileiras tinham cerca de 6 filhos, em média, nos anos 50 e 60. Naquele período, a população crescia a um ritmo anual superior a 3%. "Foi o nosso período do 'baby boom'", afirma.
A taxa de fecundidade foi rapidamente declinando (com adventos como a pílula e outros métodos contraceptivos e o aumento do nível de educação) nos últimos anos. Atualmente, diz, ela está num nível "consideravelmente abaixo" da chamada taxa de reposição da população --de 2,14 filhos por mulher.
A lógica embutida nessa taxa é a seguinte: cada mulher tem de gerar duas crianças para "repor" o pai e ela própria; o 0,14 adicional é para compensar sobretudo aqueles que morrem antes de terem filhos.
Com tal dinâmica, prevê, só as faixas etárias acima de 45 anos vão crescer a partir de 2030. De 2040 em diante, a única parcela que crescerá em números absolutos será a de 60 anos ou mais.
O Brasil caminha rapidamente, afirma, para ter um perfil populacional "bastante envelhecido" e de fecundidade muito baixa (em torno ou pouco acima de 1 filho por mulher), comparável aos países do sul da Europa (Portugal, Espanha, Itália e Grécia, sobretudo) e do Japão.
França e Reino Unido, diz, ainda mantêm uma estrutura um mais jovem e taxa de fecundidade maior graças ao peso da imigração.
FECUNDIDADE POR RENDA
Para Ana Amélia Camarano, do Ipea, a desigualdade na taxa de fecundidade entre mulheres de faixas diferentes de renda abre caminho para uma a queda rápida até os níveis dos países europeus do mediterrâneo e do Japão. Isso num cenário que em o rendimento dos mais pobres no Brasil avança mais rápido do que dos mais ricos.
Enquanto entre as mulheres da faixa de renda com os 20% menores rendimentos familiares a taxa de natalidade era de 3,6 filhos, na faixa dos grupos familiares dos 20% mais ricos estava em 0,9 filho --abaixo da taxa japonesa.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1167800-taxa-de-natalidade-cai-e-populacao-brasileira-deve-parar-de-crescer.shtml

domingo, 7 de outubro de 2012

Rio Amazonas - o maior do mundo

Em agosto de 2011 o Globo Repórter exibiu em dois dias (05/08 e 12/08) uma série especial sobre o rio Amazonas. De acordo com as novas pesquisas científicas, o Amazonas é o maior do mundo em extensão e volume de água.







Mais uma tensão na Ásia


Parlamento autoriza, mas governo turco afasta guerra contra a Síria
DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

04/10/2012 - 13h42
Integrantes do governo da Turquia afirmaram nesta quinta-feira que não têm interesse em entrar em guerra contra a Síria, apesar da permissão concedida na quarta (3), pelo Parlamento, para conduzir uma ação militar em represália ao bombardeio de uma cidade turca fronteiriça.

O assessor internacional do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, Ibrahim Kalin, foi quem minimizou a chance de conflito.
"A Turquia é capaz de proteger suas fronteiras e retaliará quando necessário. As iniciativas políticas e diplomáticas [para resolver a crise na Síria] continuarão", disse, em mensagens no microblog Twitter.


Pouco após a votação, o vice-premiê, Besir Atalay, insistiu que a prioridade dos turcos são as ações em coordenação com a comunidade internacional e disse que a medida aprovada pelo Parlamento foi feita em caráter preventivo.
"Esse governo não é para fazer uma guerra, mas [a medida] está nas nossas mãos para ser usada a fim de proteger os interesses turcos".
De acordo com a emissora de TV britânica BBC, não há apetite em nenhum dos dois lados para uma guerra, assim como entre os membros da Otan e países ocidentais.
O governo turco também enfrentaria a oposição da população do país. Durante a votação que autorizou o envio de tropas, centenas de pessoas faziam um protesto na porta do Parlamento.
Centenas de manifestantes ficaram na porta da casa legislativa pedindo que a medida de intervenção não fosse aprovada. Houve confronto com a polícia, que reprimiu os manifestantes com gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Na rede social Facebook e no microblog Twitter, turcos usaram a hastag #notowar para chamar atenção para a possível intervenção militar.
RETALIAÇÃO
Apesar das declarações contrárias à guerra, o Exército turco fez bombardeios durante a madrugada e a manhã em alvos militares da Síria na região de fronteira.
A ação terminou com a morte de diversos soldados leais ao ditador Bashar Assad, de acordo com o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres.
De acordo com a agência de notícias France Presse, os disparos foram interrompidos no início da tarde (manhã em Brasília).


O vice-premiê turco também disse que o regime sírio pediu desculpas na noite de quarta, que, segundo ele, assumiram a responsabilidade pelo incidente na fronteira. O regime de Bashar Assad ainda não fez nenhum comunicado oficial sobre o tema.
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, também entrou em contato com integrantes do governo de Damasco e pediu a confirmação do ataque como um acidente. "Eles [os sírios] garantiram que o ocorrido foi uma trágica fatalidade e tomarão todas as medidas para que isso não se repita".
Ele ainda pediu que as autoridades dos dois países mantenham um contato direto para discutir a situação dos refugiados e os confrontos da fronteira. Lavrov ainda reconheceu que o conflito sírio "começou a cruzar as fronteiras do país".
VOTAÇÃO

O Parlamento da Turquia autorizou o Exército do país a fazer operações militares contra a Síria durante o prazo de um ano. A decisão foi aprovada com 320 votos a favor e 129 contra, sendo a maioria dos votos favoráveis do governista Justiça e Desenvolvimento (AKP, sigla em turco).
O pedido foi feito pelo governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan com a justificativa de que o ataque é uma séria ameaça à segurança nacional.
O episódio de quarta-feira não foi um evento isolado. Na sexta-feira passada, outra bomba danificou prédios residenciais e comerciais, também em Akçakale.
Em junho, a defesa antiaérea síria derrubou um avião de combate turco, levando a Turquia a reforçar seu dispositivo militar na fronteira.
A duração do conflito na Síria já havia desgastado as relações habitualmente amigáveis entre os dois países. Após ataques do regime de Bashar Assad à população civil, o governo turco se uniu aos críticos do regime sírio.
O país também abriga mais de 90 mil refugiados do país vizinho, mas teme muitos mais atravessem a fronteira, sem uma solução para o confronto sírio no curto prazo.

sábado, 29 de setembro de 2012

Mais uma polêmica sobre os produtos transgênicos

No dia 19 de setembro deste ano, um estudo científico foi publicado pela revista "Food and Chemical Toxicology", descrevendo os efeitos negativos do milho transgênico em ratos. Veja a reportagem do programa Estúdio i do canal Globo News e depois leia a matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense.


 
Estudo revela toxicidade alarmante dos alimentos transgênicos para ratos
Publicação: 19/09/2012 17:11 

Caen - Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais roedores, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19/9) pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considerou "alarmantes" os resultados, criticados por especialistas favoráveis a esse tipo de organismo. "Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
 Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup. Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos. "Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.
"O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)", explica o cientista.
0s tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.
O artigo da "Food and Chemical Toxicology" mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue. "Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal", explica Seralini.
O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.
"Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.
Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista. Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.
"São os melhores testes que podem ser realizados antes dos testes em humanos", explicou ainda.
O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.
A Associação Francesa de Biotecnologias Vegetais (AFBV), favorável aos OGM, reagiu à publicação do estudo, assegurando que até agora nenhuma pesquisa revelou efeitos tóxicos em animais.
"Existem inúmeros estudos toxicológicos que avaliaram os efeitos a longo prazo dos OGM na saúde dos animais. Estes estudos realizados com ratos, e também com outros animais, por parte de pesquisadores de distintos horizontes, nunca revelaram efeitos tóxicos", enfatizou a AFBV.
Além disso, segundo a AFBV, o estudo de Gilles-Eric Seralini não é o primeiro a avaliar os efeitos em longo prazo dos OGM na saúde, o que contradiz o relatório que indica ser o primeiro a realizar tal pesquisa.
Já o grupo Monsanto reagiu ao estudo afirmando que é muito cedo fazer comentários a respeito.
"É muito cedo para fazer um comentário sério, já que é preciso avaliar a publicação. Tão logo nossos especialistas estejam disponíveis, vão analisá-lo para avaliá-lo cientificamente", declarou à AFP um porta-voz do grupo na França.

domingo, 23 de setembro de 2012

Poluição na Billings

A represa Billings é responsável pelo abastecimento da região metropolitana de São Paulo e está sofrendo com a crescente poluição e ocupação irregular das áreas de preservação. Em novembro de 2010, o programa SPTV exibiu uma série de reportagens sobre o tema. Ainda em 2010, o Jornal da Gazeta exibiu uma reportagem destacando um cemitério de carros na represa. Veja as reportagens abaixo.





Poluição do rio Tietê

Em maio deste ano o programa Manhã Maior, da Redetv, exibiu uma reportagem sobre a poluição do rio Tietê no município de Pirapora do Bom Jesus.


A seguir, uma reportagem da TV Record destaca os 20 anos do projeto de despoluição do rio Tietê.


sábado, 22 de setembro de 2012

Tensão entre Japão e China

Sobre a tensão entre Japão e China pela disputa de algumas ilhas no oceano Pacífico, veja o vídeo do jornal da Band abaixo e depois leia a reportagem.




Ewerthon Tobace
De Tóquio para a BBC Brasil
Atualizado em  18 de setembro, 2012 - 08:56 (Brasília) 11:56 GMT

A crescente tensão entre China e Japão, por causa da disputa pelas ilhas de Senkaku ou Diaoyu, como são conhecidas na China, entrou nesta terça-feira no sétimo dia consecutivo de protestos, com milhares de manifestantes nas ruas de mais de cem cidades chinesas.
Multidões lembraram também o aniversário da ocupação japonesa no nordeste do país em 1931.
Notícias relacionadas
Policiais armados garantiram a segurança na região próxima ao Consulado-Geral do Japão em Xangai, onde cerca de 7 mil chineses se concentraram.
Eles atiraram garrafas de plástico e outros objetos contra o prédio, enquanto entoavam palavras de ordem como "Fim ao imperialismo japonês", "Boicote aos produtos japoneses" e "Destrua o Japão e recupere Okinawa".
Os manifestantes também gritavam para "nunca se esquecer da humilhação nacional. Nunca se esquecer do dia 18 de setembro", uma referência ao que ficou conhecido como "incidente de Mukden".
No dia 18 de setembro de 1931, soldados japoneses explodiram uma ferrovia na Manchúria, no nordeste da China, e culparam dissidentes chineses. Mais tarde, foi revelado que na verdade o incidente foi um pretexto para a invasão da região.
Nacionalização
O surto de sentimento antinipônico na China é o maior das últimas décadas e começou na semana passada, quando o governo japonês nacionalizou as ilhas de Senkaku, disputadas pelos chineses, japoneses e também taiwaneses.

Entenda a disputa

·         O arquipélago disputado é formado por cinco ilhas e três recifes.
·         Japão, China e Taiwan brigam pela posse delas há mais de duas décadas; elas são controladas atualmente pelo Japão e fazem parte da província de Okinawa.
·         O governo japonês assinou um acordo no começo deste mês para comprar três das ilhas do empresário japonês Kunioki Kurihara, que as “alugava” para o estado.
·         As ilhas foram o foco de uma intensa briga diplomática entre Japão e China em 2010.
·         A região contém reservas de gás potencialmente enormes.

Elas pertenciam a investidores privados do Japão, e a medida foi tomada para evitar que o governador nacionalista de Tóquio, Shintaro Ishihara, comprasse o arquipélago e construísse instalações no local, o que irritaria ainda mais o governo chinês.
Desde então, postos diplomáticos e empresas japonesas instaladas na China viraram alvo dos manifestantes.
A Mitsubishi Motors anunciou nesta terça-feira que suspendeu as operações em uma de suas fábricas na China. Já a Yamaha Motor também paralisou quatro fábricas, enquanto a Honda ficará dois dias sem produzir.
A agência de notícias Kyodo informou que a fabricante de carros Toyota também planeja suspender operações em algumas plantas.
Além de indústrias, redes de restaurantes, supermercado e shopping centers, como a Aeon e Seven & I Holdings, decidiram fechar as portas, depois de algumas unidades terem sido seriamente danificadas por manifestantes.
A imprensa estatal chinesa alertou para riscos às relações comerciais entre as duas maiores economias asiáticas. Os dois países registraram um comércio bilateral de US$ 345 bilhões no ano passado.
Hong Lei, porta-voz da chancelaria chinesa, disse que o governo vai garantir proteção às empresas japonesas. Ele também lembrou que os manifestantes precisam respeitar as leis.
Medo
Japoneses que moram na China também começaram a voltar para o Japão, com medo de uma escalada na violência, segundo o noticiário local.
Empresas que mantêm funcionários no país pediram para que evitem sair sozinhos às ruas e usar o idioma japonês.
Por enquanto, apenas a fabricante de maquinários Hitachi ordenou a volta de 25 funcionários ao arquipélago.
O canal de TV Asahi entrevistou japoneses que moram em Xangai. Com medo, crianças deixaram de ir à escola e famílias permanecem trancadas em casa o dia todo.
Por causa do aumento das tensões na região, o secretário de defesa norte-americano Leon Panetta desembarcou hoje em Pequim para conversar com líderes chineses.
Ele não mencionou a disputa, mas pediu um contato militar mais próximo entre os Estados Unidos e a China.
"Nosso objetivo é fazer com que os Estados Unidos e a China estabeleçam a relação bilateral mais importante no mundo, e a chave para isso é uma relação militar forte", disse Panetta.
O secretário norte-americano esteve em Tóquio na segunda-feira, onde alertou sobre uma escalada do conflito e pediu calma a ambos os lados.
"É extremamente importante que ambas as partes usem os meios diplomáticos para uma resolução construtiva", falou.
Disputa
As ilhas, localizadas no extremo sul do Japão, são motivo de discórdia entre China e Japão há muito tempo. As últimas ações redobraram a tensão, e a imprensa japonesa tem falado até em conflito naval.
No último mês, ativistas dos dois países se envolveram em ações na região das ilhas vistas como "provocação".
Na manhã de terça-feira, dois japoneses desembarcaram nas ilhas, então desabitadas. Antes, uma frota com cerca de mil barcos pesqueiros chineses se dirigiu rumo ao arquipélago.
No entanto, analistas dizem que os danos causados pela ação do governo japonês foram bem menores se comparados à possível compra pelo governador de Tóquio.
De qualquer forma, com a proximidade das eleições no arquipélago, o governo japonês não deverá voltar atrás na sua decisão.


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