quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Novo tremor em Montes Claros (MG)


A cidade registrou três tremores, durante a madrugada desta quarta-feira (19/12/2012), em um intervalo de uma hora. O primeiro chegou a 3,6 na escala Richter, o segundo, 3,5.Um dos tremores de terra que atingiu Montes Claros, na região norte de Minas Gerais, atingiu 3,6 na escala Richter, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O instituto calculou a intensidade dos abalos que assustaram a população e fizeram moradores deixarem suas casas com medo de desabamentos. Essa foi a segunda vez no ano pois em maio a terra tremeu pela primeira vez.
Veja a reportagem abaixo:



Royalties do petróleo no Brasil

Você sabe o que são royalties? Se não, veja a reportagem especial do Jornal da Cultura sobre o assunto:


Dilma veta parte da Lei dos Royalties

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30/11/2012), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.
Leia a reportagem completa do portal G1 sobre o veto da presidente Dilma no link abaixo:
Se preferir, veja o vídeo abaixo:
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domingo, 9 de dezembro de 2012

Egito anuncia cessar-fogo entre Israel e Hamas na Palestina

21/11/2012


Representantes do governo de Israel e do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, chegaram a um acordo para instaurar um cessar-fogo na região às 19h GMT (21h em Jerusalém e 17h em Brasília) desta quarta-feira, anunciou o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr. A informação, divulgada pela agência AFP, se segue a um dia de negociações que terminaram sem acordo entre ambas as partes para suspender as agressões mútuas que já deixaram pelo menos 152 mortos (147 palestinos e 5 israelenses).
Os esforços do Egito para obter uma trégua permitiram "um acordo sobre um cessar-fogo", disse o chanceler egípcio durante coletiva de imprensa com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. O Egito foi, até agora, o principal mediador das partes israelense e árabe. Estados Unidos e Turquia também enviaram representantes, bem como as organizações internacionais ONU e Liga Árabe.
"Os Estados Unidos comemoram o acordo de hoje sobre um cessar fogo", declarou Clinton. "Nos próximos dias, os Estados Unidos trabalharão com seus aliados na região para consolidar este progresso", acrescentou. "Esse é um momento crítico para a região. O novo governo do Egito está assumindo a responsabilidade e a liderança que há muito tem feito deste país uma pedra angular para a estabilidade regional e a paz", disse.
O presidente americano, Barack Obama, elogiou aquilo que considera serem os "esforços" de Israel pela trégua. "O presidente expressou sua satisfação em relação aos esforços realizados pelo primeiro-ministro por um cessar-fogo durável e por uma solução a longo prazo, em cooperação com o novo governo egípcio", informou o Poder Executivo americano. Em conversa com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, também "reafirmou a estreita aliança entre EUA e Egito e deu as boas-vindas ao compromisso de Mursi pela segurança regional".
Por meio de nota, o governo israelense disse que relatou as tratativas ao governo americano. O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, "falou rapidamente com o presidente Barack Obama e concordou com sua recomendação de dar uma chance à proposta de cessar-fogo egípcia, e desta forma fornece uma oportunidade para estabilizar a situação e acalmá-la antes que mais ações fortes sejam necessárias", disse a nota de Tel Aviv.


Israel mata líder militar do Hamas em ataque na Faixa de Gaza

14/11/2012
GAZA - O líder militar do movimento palestino Hamas, Ahmed Jaabari, foi morto nesta quarta-feira, 14, na Faixa de Gaza após um ataque israelense contra o veículo em que estava, de acordo com o grupo, que domina o território. Segundo a AFP, o Hamas disse que Israel "abriu as portas do inferno" com o ataque.
Jaabari ocupava o topo de lista de "mais procurados" de Israel desde a guerra entre o país e o Hamas no final de 2008. Segundo o Hamas, Jaabari dirigia as Brigadas Izz el-Deen Al-Qassam, braço armado da organização, e morreu ao lado de outra pessoa. Os dois estavam no carro atingido por um míssil.
Israel confirmou ter realizado o ataque e justificou a morte de Jaabari pela "atividade terrorista que conduziu ao longo de uma década". A porta-voz do Exército israelense, Avital Leibovitch, disse que o ataque é o início de uma operação maior para atingir radicais palestinos.
Nos últimos dias, autoridades israelenses discutiram a retomada da política de "assassinatos seletivos" de líderes do Hamas, uma polêmica onda de execuções extrajudiciais em meio aos persistentes disparos de foguetes de militantes palestinos contra o sul de Israel.
Pelo menos outros cinco palestinos morreram após a série de 15 ataques israelenses.


Veja abaixo a morte do líder militar do Hamas:






segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Assembleia-Geral da ONU reconhece Palestina como Estado observador

Gustavo Chacra, correspondente / Nova York - O Estado de S. Paulo
29/11/2012
Em uma decisão histórica, a Assembleia-Geral das Nações Unidas reconheceu ontem a Palestina - nas fronteiras pré-1967 e com capital em Jerusalém Oriental - como Estado observador da ONU. Foram 138 votos a favor da proposta apresentada pelo presidente Mahmoud Abbas, 9 contra e 41 abstenções.
A aprovação ocorreu no dia do aniversário de 65 anos da Partilha, que previa a criação de uma nação judaica e ao lado de uma árabe na região da Palestina histórica. A decisão de ontem não significa a independência da Palestina. Ramallah, entretanto, poderá ingressar em uma série de agências e órgãos ligados à ONU, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), no qual poderá acusar autoridades israelenses.
A decisão em Nova York foi comemorada na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a votação "não muda nada". Ele qualificou o discurso de Abbas de "propaganda mentirosa".
O texto dos palestinos pedindo o reconhecimento afirma o "compromisso em uma resolução permanente do conflito com base em dois Estados, vivendo lado a lado em paz e segurança". A liderança palestina acrescentou estar "comprometida com negociações para o status final de Jerusalém, refugiados palestinos, assentamentos, fronteiras, segurança e água".
Israel e os EUA estiveram entre os poucos países que se posicionaram contra a elevação do status da Palestina, que até ontem era apenas uma "entidade" observadora na Nações Unidas. A partir de agora, está no mesmo patamar do Vaticano e da Suíça até 2002, quando o país europeu optou por se tornar membro pleno.
As principais potências emergentes, como Brasil, China, Índia, Rússia e Turquia, assim como algumas europeias, como a França e a Espanha, votaram em favor do reconhecimento da Palestina como Estado observador.
No ano passado, Abbas começou a sua ofensiva na ONU ao tentar se tornar um membro pleno da entidade. O problema é que esse status exige aprovação também do Conselho de Segurança, no qual os EUA anteciparam que usariam o poder de veto. A ideia não foi adiante.
Diante desse cenário, o líder palestino decidiu optar apenas pela categoria de Estado observador, a qual poderia ser alcançada com uma maioria simples na Assembleia-Geral.
Para os EUA e Israel, a iniciativa palestina na ONU é um ato unilateral e viola os Acordos de Oslo. Os dois governos insistem que não são contra o reconhecimento da Palestina, mas esta deve ser criada por meio de negociações bilaterais.
"Uma resolução desafortunada e contraproducente colocou mais obstáculos no caminho da paz", disse após a votação a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Não houve praticamente diálogo entre israelenses e palestinos durante os quatro anos do governo Obama.
Alguns países europeus, incluindo a França, surpreenderam ao anunciar nos últimos dias que votariam em favor dos palestinos. Com o aumento da popularidade do Hamas desde a guerra na Faixa de Gaza, os franceses e outros europeus avaliaram como necessário o fortalecimento de Abbas, da Fatah, com a votação na Assembleia-Geral.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,assembleia-geral-da-onu-reconhece-palestina-como-estado-observador-,967164,0.htm