domingo, 5 de maio de 2013

Novo presidente paraguaio

Em abril deste ano o Paraguai elegeu um novo presidente, é o empresário Horácio Cartes. Veja abaixo:


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Efeito estufa


O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos. 
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. 
Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a. 

O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos. 
Fonte: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Efeito_Estufa.html




terça-feira, 16 de abril de 2013

Reunião dos Brics

Em março, os países do Brics se reuniram na África do Sul para se protegerem de uma possível situação desfavorável na economia internacional.
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul fecham acordo para criar um espécie de FMI e avançam nas negociações para estruturar um banco para investimentos próprio, nos moldes do Banco Mundial


Operação francesa no Mali

27/03/2013
Sessenta e três soldados malinenses e 600 islamitas morreram em quase três meses de intervenção estrangeira no Mali. Cinco oficiais franceses também foram mortos na ofensiva contra radicais islâmicos, que custou ainda a vida de pelo menos 26 militares do Chade.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dilma aprova Novo Código Florestal com nove vetos na lei original

Em outubro de 2012 a presidente Dilma Rousseff  aprovou o novo código florestal com 9 vetos na lei original. Veja os vídeos abaixo e leia a reportagem.




18/10/2012

Uma mudança importante: o Novo Código Florestal foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff com nove vetos na lei original. Entre as mudanças, a recuperação de margens de rios e reflorestar o que já foi desmatado. O veto principal foi para assegurar a recuperação da vegetação nas margens dos rios em médias e grandes propriedades rurais.
A presidente Dilma Rousseff adotou o texto original do projeto que prevê áreas de recuperação maiores. A decisão deve reacender a disputa entre parlamentares das frentes ambientalista e ruralista, já que os vetos terão de ser analisados no Congresso.
Os vetos foram anunciados pela ministra do Meio Ambiente. “Foram todos fundamentados naquilo que é o princípio da edição da medida provisória que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social, a inclusão social no campo em torno dos direitos dos pequenos proprietários e agricultores familiares”, afirmou Izabella Teixeira.
Mas a decisão pode provocar polêmica. Os artigos vetados pela presidente Dilma Rousseff foram alvo de grande discussão no Congresso antes de serem aprovados. Entre eles o que previa uma recuperação de pelo menos 15 metros das matas de beira de rios em propriedades médias. Com o veto, esse limite mínimo volta a ser de 20 metros.
A presidente também vetou o artigo que estabelecia uma área de proteção de apenas cinco metros nas margens de rios intermitentes de até dois metros de largura. Outro ponto vetado é o que permitia que a recuperação de áreas de preservação permanente fosse feita apenas com árvores frutíferas. O governo quer o uso de árvores nativas.
Além dos vetos, o Diário Oficial desta quinta-feira (18) traz um decreto que restabelece o tamanho das áreas de preservação permanente que devem ser recuperadas nas propriedades médias. E essas áreas são bem maiores do que as que o Congresso aprovou.
O mesmo decreto também estabelece as regras para o plano de regularização ambiental e o cadastro ambiental rural que os produtores terão que fazer, segundo as regras do Novo Código Florestal.
O líder da frente parlamentar da agropecuária reagiu aos vetos: “Nós achamos que houve um golpe, e nós certamente vamos reagir a esse golpe que houve do acordo que foi construído por ícones do ambientalismo, que representavam o PT e o governo no Senado Federal”, disse Homero Pereira.
Integrantes da bancada ruralista também falam em questionar na justiça a decisão da presidente Dilma Rousseff de recorrer a um decreto para regulamentar pontos do Código Florestal.




segunda-feira, 25 de março de 2013

IDH global sobe; Brasil tem desempenho pior que vizinhos


Atualizado em  14 de março, 2013 - 13:28 (Brasília) 16:28 GMT

A redução na pobreza especialmente em países emergentes, como o Brasil, tem tido um importante impacto na melhora dos indicativos de desenvolvimento humano mundial, embora o Brasil ainda fique atrás de muitos de seus vizinhos, informa o relatório sobre IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) divulgado pela ONU nesta quinta-feira.
No relatório, intitulado The Rise of the South (“A Ascensão do Sul”, em tradução livre), a ONU diz que, "na última década, todos os países (do mundo) aceleraram seus avanços em educação, saúde e renda medidos no IDH – de forma que nenhum país com dados disponíveis teve um IDH menor em 2012 em comparação com 2000".

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O Brasil, com IDH de 0,730 – quanto mais perto de 1, melhores os indicadores; quanto mais perto de 0, piores eles são -, é citado como um dos países em que "políticas pragmáticas", como distribuição de renda, investimento na educação e avanços econômicos, ajudaram a reduzir a (ainda alta) desigualdade social e a aumentar seu papel no comércio global.
Com sua nota pouco superior aos 0,728 medidos no relatório anterior de IDH, o Brasil está em 85º lugar no ranking de 186 países, com indicadores sociais piores que diversos de seus vizinhos, como Argentina, Uruguai, Venezuela e Peru, e outros países latino-americanos, como Costa Rica, México, e Cuba.
No relatório anterior, o Brasil ficara em 84º lugar, mas o Programa de Desenvolvimento da ONU (Pnud), que divulga o índice, recomenda que não sejam feitas comparações entre os relatórios, por mudanças na metodologia. Tanto que a nota do ano anterior foi revisada de 0,718 para 0,728.
No relatório deste ano, o Brasil é elogiado pela ONU por suas reformas para controlar a inflação, por investimentos estatais em educação e por programas como o Bolsa Família.

Desigualdade

O IDH mede avanços sociais em expectativa de vida, educação, saúde, renda e os recursos necessários para uma vida digna.
As melhores notas são de Noruega (0,955), Austrália (0,938) e Estados Unidos (0,937).
As piores notas são de Níger e República Democrática do Congo (0,304), Moçambique (0,327) e Chade (0,340), onde a expectativa de vida não passa dos 55 anos.
Apesar da melhoria global, os avanços não foram capazes de eliminar uma grande desigualdade social na maioria dos países.

Índice de Desenvolvimento Humano, segundo a ONU

1) Noruega - 0,955
2) Austrália - 0,938
3) EUA - 0,937
45) Argentina - 0,811
59) Cuba - 0,780                                           
71) Venezuela - 0,748
85) Brasil - 0,730
101) China - 0,699
136) Índia - 0,554
185) Moçambique - 0,327
186) Níger e República Democrática do Congo - 0,304
Quanto mais perto de 1, mais alto é o desenvolvimento humano do país; quanto mais perto de 0, mais baixo ele é

No caso do Brasil, a diferença entre ricos e pobres "abocanha" quase um terço da nota de IDH do país. O mesmo vale para China, Índia ou Venezuela.
Segundo a ONU, é improvável que os avanços em desenvolvimento humano continuem caso a desigualdade - seja em gênero, em renda ou em educação - persista.
O alerta vale também para a degradação ambiental, cujos efeitos ameaçam o progresso social, e para as mudanças demográficas.
"A taxa de envelhecimento da população importa porque países em desenvolvimento terão dificuldades em lidar com as necessidades de uma população mais velha caso ainda sejam pobres", aponta a ONU.
A conclusão do relatório é de que, para aproveitar o momento de avanços sociais, os países precisam investir em igualdade, participação social cidadã, cuidados ambientais e em estratégias para enfrentar as mudanças demográficas.

'Ascensão do sul'

O tema principal do relatório é a "ascensão do sul", incluindo o crescimento econômico de países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
"Pela primeira vez em 150 anos, a produção combinada de três economias emergentes líderes - Brasil, China e Índia - é quase igual ao PIB combinado de potências industriais do norte, como Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA", aponta o texto.
"Isso representa um rebalanceamento dramático no poder econômico global."
Esses países também apresentaram avanços sociais, junto a outras nações em desenvolvimento - a ONU cita especialmente Indonésia, África do Sul e Turquia, além de "progressos substanciais" em Bangladesh, Chile, Gana, Ruanda e Chile.
Uma advertência importante, porém, é a de que o crescimento econômico não é suficiente.
"O crescimento por si só não se traduz em progresso no desenvolvimento humano", ressalta o texto. "Políticas pró-pobres e investimentos nas pessoas - por meio de educação, nutrição, saúde e habilidades técnicas - pode expandir o acesso a trabalhos dignos e prover um progresso sustentável."
Para a ONU, esse eixo sul "ainda enfrenta desafios formidáveis e abriga muitos dos pobres do mundo. Mas mostra que políticas pragmáticas e um forte foco no desenvolvimento humano pode abrir oportunidades latentes na economia, ajudados pela globalização".

Xenofobia na Europa

Xenofobia significa "aversão ao imigrante". Esta aversão está associada a discriminação étnica-cultural, sendo evidente em atos violentos (físicos ou morais). Latino-americanos, africanos e asiáticos são os principais alvos na Europa. 
O primeiro vídeo refere-se aos maus tratos cometidos contra brasileiros na Espanha. O segundo refere-se a deportação de milhares de imigrantes ilegais da Grécia, que passa por uma grave crise econômica. Eles são acusados de agravar a pobreza no país.
Veja a reportagem abaixo: